sexta-feira, 4 de junho de 2010

Abandonar animais é CRIME!


Tobi era um cachorrinho lindo, um filhote e sem raça definida. Mas o que isso importava? Nada. Afinal de contas Tobi era feliz, ele tinha uma casa e seus donos lhe que davam carinho e atenção. Ele era o mais paparicado, a qualquer momento que precisasse alguém afagava sua cabeça, e principalmente as orelhas. Era ali que Tobi mais gostava de receber carinho, dava um soninho tão gostoso. A comida era a melhor, a água sempre fresquinha. A noite ele dormia na sala, num canto especial pra ele. Quando todos acordavam, ele já estava ali pra animar a casa e pra retribuir tanto amor. Brincadeiras no quintal; caminhadas na praçinha; banhos quentes; enfim Tobi era realmente muito feliz. Os anos foram passando e Tobi foi crescendo. Talvez ele tenha ficado maior do que todos imaginavam, mas Tobi não entendia porque que agora ele dormia na área. Ele ficava ali deitado, pensando se teria feito alguma coisa errada, se a culpa disso era dele. Mas isso não o fazia odiar seus donos e logo pela manhã ele já estava ali, pronto pra da mesma forma retribuir todo o amor. As caminhadas já não existiam e muito menos as brincadeiras. Agora parecia que Tobi não estava mais ali, como se ele fosse invisível. E a cabeçinha de Tobi não conseguia entender, o que ele tinha feito de errado? Quando alguém passava ,ele pulava, latia, brincava com os pés na tentativa de chamar a atenção e fazê-los feliz. Nada era como antes e mesmo fazendo tudo isso ele era ignorado. Tobi baixava a cabeça e ia para o seu canto, deitava e fazia o que lhe restava. Dormir. Nas noites chuvosas ele já não tinha a proteção de alguém, ele tinha medo de trovões. Tremia de medo e de frio.
Na manhã seguinte o colocaram no carro, Tobi achou que iria passear, pensou que os bons tempos haviam voltado. Longe da casa, no meio da cidade numa tarde gelada e chuvosa, abriram a porta do carro e jogaram um disco ‘vai Tobi, pega!’. E ele foi. Correu o mais rápido que pôde, pulou no ar e com a boca mordeu o disco. Caiu virou para trás pra exibir o feito. Deixou cair o disco no chão e correu atrás do carro até onde conseguiu. Já lhe faltava o ar, ele estava velho e cansado. Novamente Tobi baixou a cabeça, colocou o rabo entre as pernas e foi para a calçada onde passou o resto do dia. A fome era grande, o frio era insuportável e os pensamentos de que ele teria feito alguma coisa errada ainda lhe passava pela cabeça. Os dias, as semanas se passaram.
Num final de tarde, Tobi ouviu a voz de seu dono, ao longe. Levantou a cabeça e ficou radiante de tanta felicidade ‘ele veio me buscar’ pensou. Ele correu seguindo a voz, corria o mais rápido possível. Encontrou o seu dono em pé, parado. Com outro homem na frente apontando alguma coisa que segurava na mão, ele gritava. Tobi não agüentou e pulou em cima dele na tentativa de proteger seu dono. Um barulho. O homem saiu correndo, assustado. Tobi estava caído, sentia muita dor e sentia sua barriga quente, sangrando. Seu corpo foi ficando cada vez mais fraco, seus olhos estavam querendo se fechar. Ele sentiu alguma coisa em sua cabeça e depois na orelha, era um carinho. O último afago do seu dono.


Não se omita ao ver um animal ser abandonado. Deve-se tentar impedir - conscientizando o dono ou anotar a chapa do carro e ir até uma delegacia e fazer a ocorrência.

2 comentários:

  1. Ai amiga que lindo *-*
    Ameeeei. Que bom que resolvesse fazer outro blog, pra tratar de vários assuntos!

    Beijão, e boa sorte com o blog.

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  2. Ai amiiga que triste ;/
    O Tobi não merecia ;/
    Como existe gente idiota nesse mundo,
    meeu Deeus! Os animaizinhos que sofrem.
    aai Dé, tu matou ele ;/

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